terça-feira, 9 de agosto de 2011

Servidores da educação de MG decidem Manter a greve!



Professores estão em greve há mais de 60 dias.
Categoria reivindica piso salarial de R$ 1.597, para 24 horas semanais.

Os servidores da rede estadual de educação de Minas Gerais se reuniram, na tarde desta terça-feira (9), decidiu manter a greve por tempo indeterminado. Os professores entraram em greve há mais de 60 dias, no dia 8 de junho. A paralisação resultou de um desacordo entre a categoria e o governo do estado, que divergem quanto à forma de remuneração e o valor do piso salarial. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), sete mil pessoas participaram do encontro.
Ainda segundo o Sind-UTE/MG, a assembleia da categoria debateu a remuneração proposta pelo governo, que prevê para os profissionais com nível médio de escolaridade um salário de R$ 1.122 em parcela única. O valor é referente a uma carga horária de 24 horas semanais e, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação, é proporcional à tava de vencimento básico definida pelo Ministério da Educação (MEC). O órgão fixou o piso salarial nacional em R$ 1.187,97 para jornada de 40 horas semanais.
No dia 6 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a lei que criou o piso nacional de salário do professor, fixado em R$ 1.187,97 para este ano. A decisão considerou como piso a remuneração básica, sem acréscimos pagos de forma diversa pelos estados. O Sind-UTE alega que o cálculo do MEC está defasado.
O sindicato da categoria reivindica um piso salarial de R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas e Ensino Médio de escolaridade. O valor defendido pelo Sind-UTE/MG segue cálculo feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação.
Paralisação  A greve dos professores completou 62 dias, nesta terça-feira (9), sendo que, destes, 34 correspondem a dias letivos, que vão precisar de reposição das aulas. De acordo com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a paralisação atinge 18% das 3.777 escolas públicas estaduais: 2% estão totalmente paradas e outros 16% em paralisação parcial. Para o Sind-UTE/MG, a adesão é maior e atinge 50% das escolas.

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Estudantes protestam contra greve de professores na avenida Afonso Pena


08/08/2011 13h35

Estudantes do Instituto de Educação de Minas Gerais (Iemg) fizeram uma passeata na avenida Afonso Pena, próximo ao Palácio das Artes, nesta segunda-feira (8) e deixaram o trânsito lento no local.
Revoltados e se sentido prejudicados com a greve dos professores da rede estadual, os estudantes pediram o retorno das aulas. A passeata durou aproximadamente duas horas.
Segundo a BHTrans, apesar da lentidão registrada por causa do ocorrido, às 15h o trânsito fluía normalmente no centro de Belo Horizonte.
Há dois meses em greve, professores decidiram que ficarão de braços cruzados por tempo indeterminado, em resposta ao governo de Minas, que decidiu não acatar todas as reivindicações da categoria. O prazo dado pelo governo para que professores aceitem as medidas que podem ser oferecidas termina nesta quarta-feira (10).

Matéria atualizada às 15h10

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sábado, 6 de agosto de 2011

OS PAIS ESTÃO COMEÇANDO A SE MOBILIZAR...MAS EU ACHO QUE TARDE DEMAIS!


A Federação das Associações de Pais e Alunos de Escolas Públicas de Minas Gerais entrou com um pedido no Ministério Público Estadual (MPE) para suspensão imediata da greve dos professores da rede estadual. A paralisação chegou ontem ao seu 58º dia.

O presidente da federação, Mário de Assis, disse que o movimento já passou dos limites toleráveis. "Os alunos já estão há quase dois meses sem aula e muitos não têm onde ficar e o que comer, pois dependem das merendas". A Promotoria da Infância e Juventude vai se reunir na próxima semana para avaliar o que será feito.


Protesto. Cerca de 50 professores fizeram ontem uma passeata na avenida Vilarinho, em Venda Nova. Com cofrinhos, eles pararam na porta de um banco e pediram dinheiro às pessoas para os trabalhadores que tiveram o ponto de junho cortado. A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou que está analisando formas de minimizar os impactos da greve. 


Fonte: Jornal O Tempo


Comentário do Blog: Agora eles estão vendo que nós professores somos importantes! Mesmo que o Ministério Público obrigue nos Professores a voltarmos, eles não terão os professores que querem, pois iremos trabalhar pelo valor que nos pagam e pronto!
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Professores mantêm greve iniciada no dia 8 de junho


A categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais


LUCAS PRATES
Professores
Após a assembleia os professores seguiram em passeata até o Centro da cidade

Os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram manter a greve iniciada no dia 8 de junho. A categoria fez assembleia nesta quarta-feira (3) no pátio da Assembleia Legislativa, no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, de onde saíram em passeata até o Centro da cidade. Após ocupar as escadarias da Igreja São José, interditaram a Avenida Afonso Pena os dois sentidos. A próxima assembleia acontece às 14 horas da terça-feira (9), também na AL.
Segundo a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, a categoria reivindica a adoção do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) para os professores de nível médio e jornada de 24 horas semanais. "Quem não reagiria a um vencimento básico de R$ 369 pra nível médio de escolaridade, como é aqui em Minas?", perguntou, indignada.

A Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou, por meio de nota, que o piso salarial pago aos profissionais da Educação em Minas Gerais é superior ao estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). "Considerando-se a regra da proporcionalidade para a jornada de trabalho, o valor pago pelo Governo de Minas aos professores com nível médio de formação é 57,55% superior ao valor estabelecido pelo piso nacional, respeitando, assim, a lei do piso".
Piso

O PSPN foi instituído em 16 de julho de 2008 e estabelece o vencimento básico de R$ 1.187 para uma jornada de 40 horas semanais para professores com formação em nível médio.

Em Minas, a jornada de trabalho dos profissionais é de 24 horas. A Secretaria de Estado da Educação informou que "a menor remuneração paga a um professor de nível médio de escolaridade é de R$ 1.122,00 para uma jornada de 24 horas semanais de trabalho".
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Em respeito à verdade: o nosso contracheque


Em respeito à verdade: o nosso contracheque
Em respeito à verdade: o nosso contracheque
O Governo de Minas não paga o Piso Salarial. Mas articula uma estratégia de confundir a sociedade, nos desmoralizar e, com isso, não realiza a negociação do cumprimento da Lei Federal 11.738/08.
A melhor prova de que o governo não paga o Piso Salarial é o contracheque de cada trabalhador. Publicamos neste espaço os contracheques da categoria.
Verifique os vencimentos básicos! Minas não paga o Piso!
Este contracheque é de uma professora pública com dois cargos. São 25 anos de serviços prestados ao Estado em um cargo e, 21 anos em outro. Ela possui duas habilitações especificas na área que atua, além de pós-graduação.

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

POLÍTICA REMUNERATÓRIA DO GOVERNO DE ESTADO NÃO ATENDE OS SERVIDORES

BOLETIM DO SINDFISCO MG  

Política remuneratória do governo não atende os servidores,
Não podemos perder o foco no coletivo
Na última reunião do Comitê de Negociação Sindical (Cones), realizada em 12 de julho, o governo apresentou proposta de política remuneratória dos servidores públicos estaduais. Diante do cenário que se apresenta – inflação alta, pífio crescimento da receita, crescimento menor do PIB, sem previsão de reposição salarial em 2012 – tal proposta, a exemplo da de 2006 (PL 3669/06), continua não atendendo às necessidades do funcionalismo, que convive com o arrocho salarial desde 2003.

Neste ano, algumas categorias do funcionalismo se organizaram e conseguiram avanços. A nossa categoria não pode se acomodar, deve continuar participando dos debates com os colegas nas unidades e estar pronta para as ações de mobilização do Sindicato.

Desse modo, não podemos perder o foco no coletivo, a fim de garantir uma política remuneratória que reponha as perdas inflacionárias. A política remuneratória que o governo quer implementar, a partir de outubro de 2012, na qual 50% da variação da receita tributária do Estado seria aplicada sobre a folha de pagamento de pessoal, não atende às nossas reivindicações.

Embora o governo afirme que há previsão de crescimento da receita tributária de 5,02% em 2012, 5,87% em 2013, 6,17% em 2014 e 4,74% em 2015, desses percentuais seria descontado o crescimento vegetativo da folha. Além disso, na proposta do governo, só haverá reajuste se não se contrariar o Programa de Ajuste Fiscal mantido com a União, em decorrência da Lei Federal 9.496/1997 (negociação da dívida).

A proposta está recheada de condicionantes, tais como: 1- equilíbrio fiscal; 2- 85% do limite legal da LRF (41,65%) como limite máximo possível de ser alcançado pela aplicação direta do reajuste proveniente dos efeitos desta Lei; 3- sustentabilidade da capacidade de pagamento de obrigações a cargo do Tesouro Estadual; 4- não comprometimento da capacidade de investimento.

Assim, fica claro como a questão da dívida do Estado influencia a política remuneratória e a vida do servidor. Em abril de 2011, a dívida contratual do Estado atingiu R$ 65,95 bilhões e Minas Gerais gasta até 13% da Receita Líquida Real (RLR) para pagamento dos juros e encargos. Como se verifica, o governo faz que dá com uma mão, mas retira com a outra. Ou seja, pode se ter um aumento razoável da arrecadação, mas se a despesa líquida com pessoal atingir 41,65% da Receita Corrente Líquida (RCL), o governo não aplicará a política remuneratória, o que significa reajuste zero.

Dentro da nova metodologia da LRF, o Estado atingiu, no primeiro quadrimestre de 2011, 46,53% da RCL (na antiga metodologia, 50,02%), no entanto a previsão era de que seria 44,37% no segundo quadrimestre de 2011 e de 40,63% no terceiro quadrimestre do mesmo ano. Assim, em dezembro de 2011, se aplicada essa política remuneratória, o governo concederia reajuste de apenas 1,02% da RCL e teria, ainda, que descontar o crescimento vegetativo da folha de pessoal de R$ 161 milhões – conforme estimativa do governo. A previsão, chamada pelo governo de margem para aumento, seria, em 2012, de R$ 285 milhões para todos os servidores, exceto para aquelas categorias que, segundo o governo, têm políticas remuneratórias próprias.

O que isso significaria de reajuste na folha total do Executivo, que ultrapassa R$ 20 bilhões? Mesmo descontando as carreiras que o governo diz ter políticas remuneratórias próprias, a folha dos demais cairia para algo em torno de R$ 11,20 bilhões (estimativa); o valor de R$ 285 milhões representaria um reajuste de 2,55% no final de 2012.
O mais justo seria reivindicar, no mínimo, a proposta feita aos servidores da segurança pública, que contém os seguintes reajustes.
Dez/2011 7%
Out/2012 10%
Ago/2013 13%
Jun/2014 15%
Dez/2014 12%
Abr/2015 15%
No acumulado de quatro anos, esse reajuste somaria 97%. Entretanto, para que os auditores fiscais também consigam avanços como esse, serão necessários pressão e mobilização da categoria.

Postado por Beatriz Cerqueira
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Cadê meu piso, governador?

Cadê meu piso, governador?

O governo de Minas anunciou durante todo o final de semana que paga até mais que o piso salarial para os professores de Minas. Disse que o menor salário é de R$ 1.122,00 para o profissional com ensino médio. Pois estou exibindo hoje o meu contracheque, referente ao mês dejulho de 2011, que prova que o governo mentiu para a população de Minas.

Como professor com ensino superior,PEB 3 B, pelo piso proporcional do MEC, que é aquele que o governo cita como referência, eu deveria receber, de salário inicial, R$ 1.091,84 + 20% de pó de giz + R$ 34,00 de auxílio transporte, totalizando R$ 1.344,20. E se aplicasse o terço de tempo extraclasse como manda a Lei Federal 11.738/2008, este valor subiria para R$ 1.512,23.

Mas, no lugar desses valores que são exigência constitucional, o governo de Minas me paga um piso de R$ 567,04 e com as gratificações citadas apresenta o total (sem o desconto de greve) de R$ 969,50. Com os descontos da greve, meu salário líquido será deR$ 477,17.

A mesma situação se verifica com mais de 85 mil educadores (por enquanto) que optaram pelo antigo sistema remuneratório, que o governo escondeu da população, para não ter que reconhecer que não paga o piso, ou melhor, que paga o pior vencimento básico do país: R$ 369,00 para o professor com ensino médio.

De uma só vez, o governo cometeu três ilegalidades: 1) reduziu o salário dos educadores para o salário de dezembro de 2010, após sete meses de vigência do novo salário com reajuste; b) não aplicou o piso salarial no vencimento básico no antigo sistema, o que representa um desrespeito grosseiro à Lei Federal, ainda mais considerando que o governo está fazendo propaganda afirmando para todos que já paga até mais do que o piso para todos os educadores; 3) cortou os dias de greve, quando a nossa greve é legal, é legítima e visa forçar o governo a cumprir a lei.

Com esses atos, fica claro para a população mineira e brasileira que estamos lidando com um governo sem compromisso com o social, com a democracia, com o respeito à liberdade de expressão - já que a nossa imprensa é quase toda comprada e não realiza um trabalho de jornalismo que mereça este nome. Além disso, o governo de Minas é o único responsável pela greve e pelos prejuízos que os alunos terão com a ausência das aulas. O ano letivo, obviamente está ameaçadopor conta do governo, que não cumpre a lei e não paga o piso dos educadores.

Num grosseiro desrespeito à lei do piso, que é conquista nacional dos educadores, o governo de Minas tentaforçar um outro sistema remuneratório, o subsídio, que destrói o nosso plano de carreira, é salário total, não tem vencimento básico, incorpora gratificações e com isso fica descolado da Lei do Piso.

Não sei se algum órgão de imprensa terá a coragem de divulgar que em Minas, professores com 5, 10 ou 15 anos de casa, com curso superior, recebem de piso salarial o equivalente a um salário mínimo, quando, pela lei federal, deveriam estar recebendo no mínimo o dobro ou o triplo.

É uma vergonha para Minas Geraisficar conhecida como o estado onde os educadores recebem o mais baixo piso salarial do país. Enquanto canta aos quatro ventos que bate recordes em arrecadação, a ponto de poder construir cidades administrativas, viadutos e estádios de futebol.

Até quando Minas e o Brasil aceitarão esta realidade de descaso para com os educadores e com a Educação pública? Justamente o ensino público, que pode proporcionar aos filhos dos trabalhadores de baixa renda uma formação crítica, que contrarie a cultura marcada pelo egoísmo, pela violência, e pela canalhice que os de cima oferecem como exemplo?

Em nome da nossa dignidade e dosnossos direitos constituídos em lei,continuaremos em greve. Até a nossa vitória final!

Um forte abraço a todos e força na luta!

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domingo, 31 de julho de 2011

Vem aí Paralisação Nacional pelo Piso, Carreira e PNE

A CNTE convoca todas as entidades filiadas a participarem da paralisação nacional que vai acontecer no dia 16 de agosto. O principal objetivo da mobilização será cobrar a implementação do Piso nos estados. Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade por parte dos ministros do STF, professores de alguns municípios e estados ainda não recebem o valor estipulado em lei. Assim, a Confederação orienta a todos os sindicatos que participem dessa luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). É preciso que o processo de negociação com os governos inicie com o valor de R$ 1.597,87, defendido pela entidade como vencimento inicial na carreira.


A CNTE também reivindicará o cumprimento integral da lei com 1/3 da jornada destinada para a hora atividade. O valor do Piso deve ser aplicado para as jornadas de trabalho que estão instituídas nos planos de carreira de estados e municípios. "A paralisação vai acentuar a luta pelo Piso. É dessa maneira que nós vamos conseguir fazer valer a Leii e os interesses de uma educação de qualidade no Plano Nacional de Educação (PNE). Isso porque, tudo que é possível para fazer postergar essa vitória, que não é só dos trabalhadores, mas da educação pública brasileira, vem sendo feito pelos gestores. Então isso causa um problema, um tensionamento desnecessário e só atrasa os passos iniciais para que a gente possa entrar no rumo de um país com educação pública de qualidade. Aliás, é deseducador do ponto de vista da cidadania, que os governos estejam promovendo e encontrando subterfúgios para descumprir a Lei que foi aprovada duas vezes", ressaltou o presidente da CNTE, Roberto Leão.

Leão também destacou o desrespeito à carreira dos professores em todo o país. "No que diz respeito à carreira podemos observar que se eles pagam o Piso para o professor de nível médio, eles dão uma diferença de 10, 20, 30 reais para o professor com formação de nível superior e isso descaracteriza a carreira. São artifícios para fazer economia às custas da educação. Então nós temos muito dinheiro da educação que vai para o lixo com desvio na merenda escolar, no transporte escolar e na construção. Todas as mazelas existem com o dinheiro da educação e isso precisa acabar para melhorar a gestão", finalizou. (CNTE)
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Manifesto pela Educação!

O Governo de Minas Gerais mantém uma postura de omissão diante da aplicação imediata da Lei 11.738/08 que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), hoje com valor de R$1.597,00. Não há dúvida quanto à composição do Piso Salarial, que é o vencimento inicial da carreira do professor de nível médio de escolaridade.
União, Estados e Municípios têm a imediata obrigação de pagá-lo, visto que todos os prazos previstos na Lei também se esgotaram. Este pagamento deve vir acompanhado da adequação dos planos de carreira com o vencimento básico inicial e o valor do Piso para o nível médio.Por isso, nós, trabalhadores em educação de Minas Gerais, estamos em greve desde o dia 8 de junho. O Estado nos paga o piso de R$369,00. Minas tem o pior vencimento básico do país. Além disso, a proposta de 10% anunciada pelo Governador exclui a educação. O Governador não negocia e descumpre uma lei federal - o que faz com que a greve seja cada vez mais longa.Não há justificativa fiscal para o não pagamento do Piso, pois a mesma lei garante o acesso a recursos federais desde que o estado prove de forma transparente que não possuí recursos suficientes.Ao contrário, o subsídio que o governo Anastasia quer consolidar como política remuneratória não tem previsão para o complemento federal e é um subterfúgio ao não pagamento do Piso e uma forma de ocultar a real situação de Minas à população de nosso rico, injusto e mal administrado estado.Apóiam a luta dos educadores, entidades de trabalhadores, representantes dos estudantes e movimentos sociais e populares. Apóie você também uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Assinam esse ManifestoAMES-BH - Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte 
Grêmio do Cefet-MG 
Grêmio Estadual Central DCE UFMG e DCE UNA - Diretórios Centrais dos EstudantesCAAP UFMGCACS UFMGSindicato dos Sociólogos de Minas GeraisCUT - Central Única dos TrabalhadoresSindieletroMST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-TerraMAB - Movimento dos Atingidos por BarragensMTD - Movimento dos Trabalhadores DesempregadosMMM - Marcha Mundial das MulheresJornal Brasil de Fato - www.brasildefato.com.br Assembleia Popular Consulta PopularVia CampesinaSindifisco-MGSind-UTE/MGSind-Metalúrgicos BH e ContagemSindimassasCRP - Conselho Regional de Psicologia de MGAss. Feira HippiePortal Minas Livre - www.minaslivre.com.br Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MG - SJPMGMLC - Movimento Luta de ClassesSindpol-MGPastorais SociaisSindimetroSindigasmigAssine você também este manifesto. 
Faça contato com o Sind-UTE/MG e sua Subsede.
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

“Milagres” de Minas: Escolas estaduais diminuem, despesas crescem

por Bia Cerqueira*

Os problemas da rede estadual de Minas Gerais vão além dos baixos salários enfrentados pelos profissionais da educação.
Uma breve análise do Censo Escolar revela uma situação pouco discutida, mas preocupante.
Embora a rede estadual seja responsável por 48% das matrículas na educação básica, está em curso uma política de diminuição sistemática do funcionamento das escolas estaduais.
Analisando o período de 2005 a 2011, o Censo Escolar aponta um decréscimo do número de escolas estaduais em atividade de 4%.
Já a rede particular é a que mais expandiu em Minas Gerais com uma taxa de 8% de crescimento no mesmo período.
O interessante é que enquanto a rede estadual diminuiu, o número de pagamentos vinculados à Secretaria de Estado de Educação aumentou.
A rede estadual diminuiu o número de escolas, não houve concurso público, mas analisando o Demonstrativo de Despesa com Pessoal do primeiro trimestre de 2011, constatamos que o número de pagamentos aumentou. Isso significa que o Governo pagou mais pessoas mesmo não aumentando a oferta de vagas na educação básica.
Em janeiro de 2010 o número de pagamentos foi de 361.873. Em janeiro de 2011 o número de pagamentos foi de 414.952. Analisando todo o 1º trimestre o Governo do Estado aumentou em 6,9% o número de pagamentos em 2011 comparando o mesmo período de 2010.
Outro dado interessante é o acréscimo de despesas que não existiam em 2010 e passaram a existir em 2011 como os exemplos abaixo:
Casa Civil e Relações institucionais                    R$607.538,46
Secretaria de Trabalho e Emprego                      R$206.346,03
Escritório de Prioridades Estratégicas                R$158.085,69
Contratos Administrativos na Defesa Social       R$728.842,65
Contratos Administrativos na Seplag                   R$662.785,58
Contratos Administrativos na Saúde                    R$656.013,24
Além de criar novas despesas, o governo mineiro investiu mais em alguns setores como é o caso da Advocacia Geral do Estado. Comparando o mesmo período de 2010 e 2011, a despesa desta pasta aumentou 41,2% e a da Auditoria Geral do Estado 21,5%. O Gabinete Militar do Governo aumentou suas despesas em 15,7% .
A análise destes números indicam que o Governo de Minas priorizou pagamentos de profissionais que não trabalham em unidades escolares, criou novas despesas e investiu recursos em setores que não respondem por políticas públicas. Enquanto isso, os profissionais da educação em greve desde o dia 08 de junho recebem vencimentos básicos de R$369,00 para formação em Magistério e R$550,00 para formação em licenciatura plena. Minas cresce mas o bolo continua concentrado, impondo o empobrecimento a uma categoria essencial ao desenvolvimento de uma sociedade, o professor.
Fontes: Censo Escolar, Jornal Minas Gerais, Dieese Subseção.
Bia Cerqueira (Beatriz da Silva Cerqueira) é professora e coordenadora Geral do Sind-UTE MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais)
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terça-feira, 26 de julho de 2011

Os números na Gestão do Governo de Minas

Uma breve análise do Censo Escolar revela uma realidade surpreendente da situação da educação básica em Minas Gerais.
Embora a rede estadual seja responsável por 48% das matrículas na educação básica, percebemos uma política sistemática de diminuição da rede estadual. Analisando o período de 2005 a 2011, o Censo Escolar aponta um decréscimo do número de escolas estaduais em atividade de 4%.Já a rede particular é a que mais expandiu em Minas Gerais com uma taxa de 8% de crescimento no mesmo período.O interessante é que enquanto a rede estadual diminuiu, o número de pagamentos vinculados à Secretaria de Estado de Educação aumentou.A rede estadual diminui a oferta, não houve concurso público, mas analisando o Demonstrativo de Despesa com Pessoal do primeiro trimestre de 2011, verificamos que o número de pagamentos aumenta gradativamente. Isso significa que o Governo pagou mais pessoas.Em janeiro de 2010 o número de pagamentos foi de 361.873. Já em janeiro de 2011 o número de pagamentos foi de 414.952.Outro dado interessante é o acréscimo de despesas que não existiam em 2010 e passaram a existir em 2011 como os exemplos abaixo:
Casa Civil e Relações institucionais R$607.538,46
Secretaria de Trabalho e Emprego R$206.346,03
Escritório de Prioridades Estratégicas R$158.085,69
Contratos Administrativos na Defesa Social R$728.842,65
Contratos Administrativos na Seplag R$662.785,58
Contratos Administrativos na Saúde R$656.013,24
Outro dado interessante diz respeito a despesa da Advocacia Geral do Estado.Comparando o mesmo período de 2010 e 2011, a despesa desta pasta aumentou 41,2% e a da Auditoria Geral do Estado 21,5%. O Gabinete Militar do Governo aumentou suas despesas em 15,7% .Gosto dos números porque eles revelam de forma objetiva o que um Governo está fazendo ou deixando de fazer.
Fontes: Censo Escolar, Jornal Minas Gerais, Dieese Subseção.
Observação: Cansado de ser perseguido por não cumprir a Lei Federal 11.738/08, o Governador viajou para agenda fora do país.
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